Resenha: O Lado Bom da Vida

Livro: O Lado Bom da Vida
Título Original: The Silver Linings Playbook
Autor (a): Matthew Quick
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580572773

Páginas: 256

“O Lado Bom da Vida” de Matthew Quick, é um livro narrado pelo personagem principal Pat Peoples, um ex-professor de História de 30 anos que enfrenta dificuldades e é internado em uma clínica psiquiátrica, entretanto não consegue lembrar o motivo que o levou a isso. Tudo que ele consegue se lembrar é de sua ex-esposa Nikki, e agarra-se com todas as suas forças a ideia de um dia voltar para ela, fazendo coisas das quais pensa que Nikki gostaria, como ler os livros que ela indicava e malhar.

Pat é um homem muito complexo e que apesar de seus grandes desafios diários externos e internos, sua relação vaga com seu pai e sua forma de lidar com os acontecimentos, ainda é ingênuo e amável. Esses aspectos dos quais pertencem a Pat o tornam mais interessante e fazem com que o leitor se apaixone por seu personagem cada vez mais.

Por ser contada por Pat, o ritmo da estória acompanha o seu raciocínio e desenvolvimento e inicia-se com Pat prestes a sair da clínica, que segundo ele é o “lugar ruim”, para morar com seus pais e tentar se recuperar.

A vida de Pat muda ainda mais quando ele conhece Tiffany uma mulher que se culpa pela perca de seu marido e que assim como Pat enfrenta problemas psicológicos. A amizade um tanto problemática dos dois com seus altos e baixos acaba crescendo ao decorrer do enredo e torna-se cada vez mais forte e de grande ajuda para ambos.

“O Lado Bom da Vida” é um livro leve repleto de humor e também drama, mas que trata de assuntos importantes e sérios da vida humana. Mostra que apesar dos problemas externos ou internos e dos empecilhos que nós mesmos colocamos em nossas vidas, ainda há um caminho a seguir e por mais difícil que pareça é possível enxergar o lado bom das coisas.
Tal obra pode ser considerada um grande sucesso a qual deu origem a adaptação para o cinema de mesmo título com artistas de renome como “Jennifer Lawrence, Bradley Cooper e Robert De Niro” e rendeu o Oscar de melhor atriz a Jennifer Lawrence.

                                                                                            Resenha escrita por Sara Santos.