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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Resenha: O Morro dos Ventos Uivantes


Livro: O Morro dos Ventos Uivantes
Título Original: Wuthering Heighs
Autor(a): Emily Bronte
Editora: Lua de Papel
ISBN: 9788563066022



Obra clássica e única de uma das irmãs Bronte, Emily Bronte, publicado pela primeira vez em 1847, “O Morro dos Ventos Uivantes”, teve adaptações para o cinema, televisão e também serviu de inspiração para a criação de canções, além de ser o livro favorito dos personagens Edward e Bella da série Crepúsculo da escritora Stephanie Meyer.


É um livro complexo, cheio de mistérios e aborda amor, ódio e vingança com a mesma intensidade e creio que por ser um romance de época, também é um pouco “parado” e talvez esse seja o motivo de muitas pessoas (pelo menos pessoas com  quem já conversei), não terem gostado tanto do livro. Entretanto, apesar desse aspecto, a forma com que Emily Bronte escreve sobre os sentimentos dos personagens, faz com que o livro seja atrativo.
A história se passa no sítio de nome ‘Morro dos Ventos Uivantes’ e tem como trama principal o amor de Heathcliff, jovem adatado pela família Earnshaw e Catherine Earnshaw. Claramente percebemos um típico clichê nessa história, o amor de Heathcliff e Catherine é proibido pela diferença da condição social em que ambos se encontram. E desculpem-me o spoiler (na verdade não tem como não soltar algumas informações), masss essa diferença faz com que Catherine renunciar seu amor por Heathcliff e escolha casar-se com outro alguém de nome e posses. Heathcliff não consegue lidar com a situação e vai embora, mas retorna como um cavalheiro, com posses e seu único desejo é vingar-se de Catherine e seu marido. *Fim do spoiler*
Para quem gosta de viajar na história, esse é o livro, porque é muito detalhado e essa riqueza de detalhes permite que você se transporte pro ambiente e se coloque no lugar do personagem.
Enfim, fica aqui minha indicação.


📝 Algumas citações do livro:

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“Qualquer que seja a substância das almas, a minha e a dele são feitas da mesma.”
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“Nesse instante a porteira do jardim foi aberta. O casal estava voltando.
- Eles não tem medo de nada juntos, desafiaram satánas e todas legiões.”
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“Um homem sensato, deve achar em si mesmo copanhia suficiente.”
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“Não disse que não é amor, definitivamente é, mas eu sei que é efêmero e que o tempo há de mudá-lo como o inverno muda as árvores, e mesmo que eu te amasse com todas as forças do meu corpo nem em cem anos poderia te amar tanto quanto te amei em um único dia. Talvez daqui 100 anos eu ame ainda mais, tanto, que tu já tenha se espalhado de tal forma, sendo impossível de tirar daqui do meu eu mais secreto e íntimo não como um prazer, porque eu não sou um para mim mesma, mas como o meu próprio ser existindo na sombra da tua existência, sendo apenas a metade e não meu todo. Onde não há você, não existe eu, só vazio.”
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“Nunca lhe confessei o meu amor com palavras, mas se os olhos falam, o último dos tolos poderia verificar que eu estava totalmente apaixonado.”
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“O mundo inteiro é um terrível álbum de recordações a provar que ela existiu e que eu a perdi!”
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“Tu me amavas... que direito tinhas então de me deixar?”
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“- Por que você não pode ser sempre uma boa menina, Cathy?
E ela virou o rosto para ele, rindo, e respondeu:
- Por que não pode ser sempre um bom homem, pai?”

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