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segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Resenha: A Garota que Eu Quero

Livro: A Garota que Eu Quero
Título Original: Getting the Girl
Autor(a): Markus Zusak
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580573732

Páginas: 171


O livro “A garota que eu quero” de Markus Zusak, é o ultimo livro de trilogia cujo os dois primeiros títulos são: “O Azarão” e “Bom de briga” (todos os três livros são narrados por Cameron Wolfe). O livro pode ser lido de forma idependente, pois não necessariamente é preciso ter lido os dois primeiros da trilogia para entender a história.

Em “A garota que eu quero”, Cameron Wolfe, o irmão mais novo de Rube Wolfe, narra os acontecimentos do mundo em sua volta pela sua perspectiva. Citado no livro também como “Cam”, é um garoto solitário, carinhoso, quieto e sedento por mudanças, ele é o oposto de seus irmãos Steve e Rube. Steve é o irmão mais velho e um astro do futebol que não mora mais com a família, Rube é o irmão do meio e o mais charmoso e corajoso dentre os três o qual toda semana está com uma namorada diferente. E uma dessas namoradas de Rube chama a atenção de Cam, ele apaixona-se por ela...
Octavia Ash torona-se, então, uma amiga e companheira nas aventuras de Cam em sua busca por mudanças, e na minha opinião, é uma personagem muito importante na evolução de Cam ao longo do livro.
Por mais que Cam pense que é um perdedor, é possível enxergar nele, uma pessoa de coração enorme e Octavia é a pessoa que consegue enxergar esse aspecto no garoto. Ela também não fica para trás, é uma garota inteligente, de ideias brilhante e olhos verde-mar.


O livro é sobre o primeiro amor de um garoto, mas também sobre como o mesmo tenta lidar com os seus problemas pessoais, os problemas familiares e também a amizade entre irmãos.

“A garota que eu quero” é um livro pequeno de apenas 171 páginas e muito fácil de ser lido, provavelmente é um daqueles que você tem vontade de ler para relaxar logo após ter lido algo denso, que te cobrou bastante atenção. Não é um daqueles livros que você adora, mas sim um para descansar e refletir um pouco sobre a simplicidade e a sensibilidade.


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