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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Resenha: Cidades de Papel

Livro: Cidades de Papel
Título Original: Paper Towns
Autor(a): 
John Green
Editora: Intrinseca
ISBN: 9788580573749

Páginas: 368

SPOILER ALERT

Mais um livro do escritor best-seller John Green, “Cidades de Papel” foi lançado aqui no Brasil em 2008 pela editora Intrínseca e tem uma ‘pegada’ diferente de seus outros livros sendo um pouco semelhante apenas com “Quem é você Alaska?”.
Cidades de Papel se desenrola em Orlando, Flórida e conta a história de um casal de jovens que se conhecem desde os dois anos de idade, são vizinhos e melhores amigos... até a pré-adolescência. Quentin Jocobsen (também citado como “Q”) e Margo Roth Spielgman.

O livro começa com Margo e Quentin brincando, ainda quando crianças em um parquinho até que encontram um um corpo de um homem morto. Margo começa a demonstrar seu interesse para mistérios naquele momento e arrasta Q nessa aventura. O contrário de Margo, Q não é uma pessoa assim tão curiosa é apenas a criança que curtia estar na companhia de sua melhor amiga.
Ao crescer, o casal de melhores amigos se distancia e se conecta com outras pessoas. Margo vira uma garota super popular e descolada, enquanto Quentin torna-se um bom aluno, de boas notas e recomendações para a faculdade.  E tudo caminha de forma ordinária até que em um certo dia (nada fora do comum), Margo vai a janela do quarto de Quentin e o convida a vagar pela madrugada e executar algumas “tarefas”. Bem.. Margo é o amor da vida de Q, é claro que ele vai com ela. Após passarem a madrugada toda executando essas tarefas, os dois voltam para casa e se despedem, contudo Quentin não sabia que aquilo não era só um “tchau” ou “até logo” e sim um “adeus”, pois Margo literalmente some.
Quentin fica louco e começa a caçar por Margo, juntando pistas que ela deixou para ele. Então ele arrasta seus amigos em uma aventura pra tentar encontrá-la.
Gostei bastante do livro, mas na minha opinião não é o melhor de Green. Confesso que tive muita pena de Quentin, tadinho do menino ele acaba se iludindo ao longo do livro, quem nunca né?  Hahaha Embora tenha ficado com raiva da Margo em grande parte do livro, sei que ela não teve muita culpa porque ela só queria viver por aí livremente a sua maneira.. Quanto aos outros personagens, tenho que dizer que Ben é bem autêntico rsrs, Radar o dicionário da turma é um personagem que completa o squad e Leicey se mostrou uma pessoa interessante.
Não é um livro difícil de ser lido e tem bastante referência a músicas e livros, o que eu amo! A obra foi adaptada em 2015 para o cinema, maaas preferi o livro.





Algumas citações do livro:

“É muito difícil ir embora – até você ir embora de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo.”

📰

“Fazer as coisas nunca é tão bom quanto imaginá-las.”
“Mas as coisas vão acontecendo... as pessoas se vão, ou deixam de nos amar, ou não entendem, ou nós não entendemos...”

📰

“Quanto mais eu trabalho, mais percebo  que os seres humanos carecem de bons espelhos. É muito difícil para qualquer um mostrar a nós como somos de fato, e é muito difícil mostramos aos outros o que sentimos.”

📰

“Na minha opinião, todo mundo tem seu milagre.”

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